Carro de Joaquim Neto, ex-presidente do PRTB, é alvo de tiros no DF. Entenda o contexto e as repercussões deste ataque

Carro de ex-presidente do partido de Marçal é alvejado por tiros

Na tarde de quinta-feira, 10 de outubro de 2024, o advogado e ex-presidente do diretório paulista do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), Joaquim Pereira de Paulo Neto, passou por uma experiência aterradora: seu carro foi alvejado por tiros enquanto trafegava na rodovia DF-001. O incidente, que envolve uma possível ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), levanta sérias preocupações sobre segurança e a realidade política do Brasil.

O que aconteceu no DF?

De acordo com o boletim de ocorrência, Neto e a advogada Patrícia Reiter estavam em um veículo blindado quando foram abordados por duas pessoas em uma moto. Ao receber a ordem de parada, Patrícia, que estava ao volante, acelerou, mas logo em seguida tiros foram disparados em direção ao carro. O fato de estarem em um veículo blindado pode ter sido crucial, pois, felizmente, ambos não se feriram.

Implicações políticas e conexão com o PCC

A gravidade do caso levou o Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil do Distrito Federal a investigar uma possível ligação com o PCC. Esse tipo de organização criminosa é conhecida por sua atuação no tráfico de drogas e por sua influência em diversas esferas do poder político e econômico.

Histórico de Joaquim Neto no PRTB

Joaquim Neto assumiu a presidência estadual do PRTB em São Paulo de março a junho deste ano, substituindo Tarcísio Escobar de Almeida, que ocupou o cargo por apenas três dias. Escobar foi indiciado por associação para o tráfico e organização criminosa, e suas ações levantaram suspeitas sobre a integridade do partido. Durante sua breve presidência, Neto continuou a se envolver ativamente na política, realizando articulações e alianças em todo o estado.

Tensões internas no partido

O clima de tensão dentro do PRTB ficou evidente após a saída de Escobar. Joaquim Neto e outros membros, como Michel Winter, rompem relações com o presidente nacional do partido, Leonardo Avalanche, alegando descumprimento de acordos. A insatisfação dentro do partido gerou desavenças e levou a denúncias de ameaças, incluindo acusações de Avalanche contra Neto.

As denúncias de ameaças

Ambos, Neto e Patrícia, alegaram ter registrado boletins de ocorrência por ameaças feitas por Avalanche, mas decidiram não relacionar diretamente o atentado ao presidente do partido. A afirmação de Neto sobre a necessidade de cuidado ao discutir possíveis ligações destaca a complexidade da situação, onde política, criminalidade e segurança pessoal se entrelaçam.

A resposta das autoridades

A investigação em andamento pela polícia será crucial para esclarecer as circunstâncias do ataque e a possível conexão com o PCC. A polícia está sob pressão para trazer respostas, especialmente em um cenário onde a segurança de figuras políticas pode estar em risco. Com a sociedade atenta, os desdobramentos desse caso devem ser acompanhados de perto.

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