A figura de Elon Musk, o homem mais rico do mundo, tem se tornado cada vez mais cercada por controvérsias e, como resultado, também por um aparato de segurança extremamente robusto. Com um patrimônio líquido de mais de US$ 240 bilhões, Musk não apenas desfruta de fama, mas também enfrenta ameaças crescentes à sua segurança pessoal. Neste artigo, vamos explorar as razões por trás da criação de sua própria tropa de guarda-costas, que funciona como um mini-exército, e como isso reflete o crescente nível de risco que ele enfrenta.
“O surgimento da tropa de guarda-costas de Musk”
Desde o início da sua ascensão como uma das personalidades mais influentes do mundo, Musk sempre teve um certo desapego em sua maneira de viver. Contudo, após incidentes alarmantes, como a recente prisão de um homem que planejava um ataque durante um evento da Tesla, ficou claro que a segurança dele precisava ser reforçada.
As informações revelam que, atualmente, Musk viaja com até 20 seguranças, um número que contrasta fortemente com o que é comum entre outros bilionários, como Warren Buffett, que sempre teve uma abordagem mais discreta em relação à segurança.
Investimentos massivos em segurança
Os documentos internos da Tesla revelam que Musk gasta milhões anualmente em segurança. Isso inclui contratos com empresas renomadas como a Gavin de Becker & Associates, que já protegeram outras figuras de alto perfil. Recentemente, a Tesla divulgou que gastou US$ 2,4 milhões apenas em 2023 para garantir a proteção de Musk.
Esse investimento substancial não é apenas uma questão de luxo; é uma resposta direta às ameaças reais que ele enfrenta. Os registros mostram que desde que a fábrica da Tesla em Austin foi inaugurada, houve uma série de incidentes de ameaças terroristas, o que tornou a segurança uma prioridade inegociável.
Como funciona o sistema de segurança de Musk?
A equipe de segurança de Musk agora se assemelha a uma mini versão do Serviço Secreto. Eles não apenas garantem sua segurança física, mas também realizam verificações rigorosas de locais antes de Musk entrar neles. Isso inclui inspecionar rotas de fuga e garantir que a área esteja limpa de qualquer ameaça.
O nível de detalhamento é tal que os seguranças costumam realizar tarefas cotidianas para Musk, como lavar carros ou buscar roupas na lavanderia, o que ajuda a minimizar o tempo que ele passa em público e, consequentemente, reduzir o risco de contato com pessoas potencialmente perigosas.
A mudança no estilo de vida de Musk
Com o aumento das ameaças, o estilo de vida de Musk se tornou mais isolado e cauteloso. Ele raramente fica sem guarda-costas, mesmo em situações cotidianas. Fontes próximas a ele revelam que essa nova realidade fez com que Musk evitasse interações com o público, um contraste significativo em relação ao seu comportamento anterior.
Essa transformação se alinha com a percepção crescente de que as ameaças que ele enfrenta são mais do que apenas inconvenientes. Em declarações públicas, Musk chegou a afirmar que acredita estar “na lista” de pessoas que podem ser alvo de maníacos, um pensamento que claramente o afetou emocionalmente.
O impacto das redes sociais nas ameaças a Musk
Com a crescente notoriedade de Musk, especialmente após a aquisição do Twitter (agora X), suas interações nas redes sociais também contribuíram para aumentar o número de ameaças que ele recebe. Em um incidente notório, Musk foi alvo de ameaças explícitas, incluindo mensagens de um usuário que dizia planejar “matar todos vocês”, mencionando Musk e outras personalidades.
Esses incidentes demonstram como a presença nas redes sociais pode intensificar a exposição a riscos, levando a uma necessidade ainda maior de proteção.
Musk e a percepção de ameaça
A visão de Musk sobre as ameaças à sua segurança é, por vezes, controversa. Ele já admitiu exagerar a gravidade de algumas situações, mas isso não diminui a realidade dos riscos que enfrenta. Durante uma reunião de acionistas, ele observou que a probabilidade de um ataque está diretamente relacionada à quantidade de atenção que ele recebe, refletindo uma compreensão aguda de sua posição na sociedade.
Essa percepção, unida ao histórico de ameaças reais, solidifica a necessidade de uma segurança mais robusta.
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