Marçal diz que não é vitimista, mas pedirá cassação do registro de Datena
No tumultuado cenário político de São Paulo, um incidente recente trouxe à tona uma série de acusações e debates acirrados. Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo, fez declarações contundentes após ser agredido por José Luiz Datena durante um debate. Em uma entrevista fervorosa após a saída do Hospital Sírio Libanês, onde Marçal foi internado para observação, o candidato do PRTB expressou sua indignação e revelou seus planos de ação.
Pablo Marçal: “Vamos para a guerra”
Marçal não poupou críticas aos adversários e à cobertura da imprensa sobre o caso. Em suas palavras, “Vamos para a guerra”. O candidato ressaltou que a agressão, ocorrida na noite de domingo, quando Datena o atacou com uma cadeira durante o debate na TV Cultura, não será ignorada. Marçal prometeu buscar a cassação do registro de Datena, declarando que tomará todas as medidas necessárias em nome da sociedade.
Agressão e cobertura desigual pela imprensa
Marçal refletiu sobre a gravidade da situação, observando que pessoas com antecedentes de assédio sexual podem ter recorrido a grandes quantias para silenciar suas vítimas. Ele criticou a imprensa por, segundo ele, minimizar a seriedade do caso e pediu uma cobertura mais justa. O candidato expressou seu desgosto ao ver a defesa de Silvio Almeida por alguns jornalistas, alegando que o governo federal estava ciente das denúncias de assédio e não tomou providências.
Refutando a vitimização: “Eu não sou vitimista”
Apesar das alegações de vitimização, Marçal refutou essa narrativa. “Ontem, eu fui vítima do Datena, mas eu não sou vitimista,” afirmou. Ele enfatizou sua determinação em lutar pela liberdade e criticou a abordagem de Datena, sugerindo que, se tivesse sido em uma situação de paz, teria deixado o país. Marçal reafirmou seu compromisso de investir tudo o que tem na sua campanha.
Ataques a Ricardo Nunes e questões pessoais
Marçal não deixou de criticar o atual prefeito Ricardo Nunes. Ele mencionou uma acusação de violência doméstica contra Nunes, questionando se os ataques foram com a mão fechada ou aberta. Marçal instou Nunes a explicar suas ações para o público e desafiou a administração a esclarecer questões de violência.
O debate e a “pauta comunista”
Sobre o debate, Marçal acusou Datena de iniciar o confronto e de ter uma agenda com o “consórcio comunista do Brasil”. Ele alegou que Datena criou uma mentira para desestabilizá-lo, e que não conseguiu lidar com a verdade que Marçal apresentou.
Comparações e críticas ao comunismo
Marçal também comparou a agressão com incidentes contra figuras políticas como Donald Trump e Jair Bolsonaro, defendendo a comparação ao afirmar que ataques semelhantes não são comuns com pessoas de esquerda. Ele criticou a ideologia comunista e expressou seu desejo de manter o país longe de regimes totalitários como a Nicarágua e Cuba.
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